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Os trabalhadores da Volkswagen de São Bernardo do Campo, no Grande ABC, aprovaram na tarde desta terça-feira, por unanimidade, em assembléia, na unidade Anchieta, a rejeição das alternativas anunciadas pela empresa para o seu processo de reestruturação e que prevê demissões de, pelo menos, 3 mil funcionários.

Foi aprovada, durante a assembléia, uma nova proposta que não contempla tantas demissões, nem reduções de direitos trabalhistas, mesmo que isso signifique lutar com greves e manifestações, como explicou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopes Feijó:

— Nós estamos apostando num processo de conversa até sexta-feira, que é o prazo estabelecido, e no sábado termos uma plenária, na parte da manhã, com todos os trabalhadores que lá quiserem ir, onde vamos avaliar os resultados das conversas. Se elas forem positivas, muito bem. Se não forem, termos que definir prazo de luta, como fazer e o melhor momento para iniciar esse enfrentamento com a fábrica. E todo od tipos são possíveis: greves, manifestações e dialogar com a sociedade, porque a sociedade tem de prestar atenção nos produtos que compra — disse.

Feijó acrescentou que os trabalhadores estão pagando pelos erros de administração da empresa e que aceitar essas propostas seria "abrir as portas do inferno para o resto da categoria", o que viraria um modelo negativo para o Brasil.

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