As dúvidas sobre a situação da Grécia e os problemas de liquidez do banco franco-belga Dexia dominam nesta terça-feira as conversas nas entidades financeiras europeias e nas bolsas, que reagiram caindo em média 2%.
Pouco antes das 8h (de Brasília), a Bolsa de Frankfurt retrocedia 3,09%, Milão recuava 2,61% e a de Paris 2,41%. A Bolsa de Londres também caía 2,25% e a espanhola 2,08%.
Dentro do sistema financeiro europeu, o banco que mais caía era o Dexia, descendo mais de 10% na Bolsa de Bruxelas, depois de no dia anterior sugerirem informações de que poderia desfazer-se de parte de seus ativos.
No meio do pregão, no entanto, reduzia as perdas registradas na abertura, superiores a 30%, depois de o ministro de Finanças belga, Didier Reynders, garantisse que embora estude as propostas apresentadas pelo Conselho de Administração da entidade para resolver seus problemas estruturais, França e Bélgica atuarão se for necessário para não deixar qualquer banco cair.
Após Dexia, a entidade financeira com maiores perdas no meio da sessão era o Barclays com queda de 5,95% e o Deutsche Bank, 5,87%, depois da revisão para baixo de suas previsões de lucro para 2011 e anúncio de cortes de emprego em consequência das turbulências nos mercados financeiros pela crise de endividamento europeu.
-
Novo comando na Petrobras sinaliza mudanças; o que esperar da gestão de Magda Chambriard
-
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
-
PSDB garante que Datena será candidato a prefeito de São Paulo pelo partido
-
Brasil e China fecham acordo para tentar interromper guerra da Rússia contra a Ucrânia
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Prazo da declaração do Imposto de Renda 2024 está no fim; o que acontece se não declarar?
Deixe sua opinião