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O serviço de telefonia via internet Skype divulgou nesta segunda-feira um alerta sobre a ameaça de uma praga de computador capaz de circular pela rede mundial de usuários. Segundo informações do blog oficial do serviço - (HeartBeat) - a ameaça virtual foi identificada como "W32.Ramex.A" e está circulando entre os usuários do Skype que usam o serviço de mensagens instantâneas do programa (IM).

Os computadores que eventualmente forem infectados por esta praga do tipo malware (capaz de se propagar em redes online, sem a necessidade do uso do e-mail) poderão emitir, sem o conhecimento do usuário, mensagens para pessoas da lista de contatos e redistribuir o programa malicioso em textos que contêm um falso endereço de acesso à internet ou um link para uma imagem ("Soup Bubbles"). Uma vez clicado, o link aciona o download do "malware", alertou Villu Arak, um dos porta-vozes do Skype no blog oficial.

Segundo informações da Cnet.com, o endereço que serve como armadilha na mensagem de bate-papo mais parece um link de acesso a fotos virtuais. O Skype alerta, entretanto, que estarão efetivamente ameaçados apenas os usuários que não possuem antivírus capazes de detectar a praga virtual e que eventualmente caírem na armadilha de clicar no falso link, dando início ao download do programa malicioso. A empresa, no entanto, não revelou se há registros de usuários afetados.

O blog do Skype informou ainda que as consultorias de segurança e fornecedoras de antivírus F-Secure, Symantec, Trend Micro e Kaspersky Lab já anunciaram atualizações de seus pacotes de programas e de versões online capazes de detectar e isolar o malware. A F-Secure classificou o vírus como "W32/Skipi.A" e a Symantec como "W32.Pykspa.D".

Não é a primeira vez que usuários do Skype são alvos de armadilhas virtuais. Em janeiro e em março deste ano, um programa malicioso do tipo cavalo-de-tróia foi utilizado para invadir redes de computadores e listas de contatos de usuários.

Em agosto, quando estava prestes a completar quatro anos no ar, o Skype relatou problemas de conexão que deixaram boa parte dos mais de 220 milhões de usuários sem comunicação. Na ocasião, a companhia reconheceu que a falha havia sido provocada por um problema no software de atualização dos servidores Windows.

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