Fazenda rebate motivos da Standard & Poors para rebaixamento
"Discordamos da avaliação da Standard & Poors sobre o Brasil", afirmou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, na "Brazil Summit", seminário promovido pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. Ele fez uma apresentação logo após a diretora para a América Latina da Standard & Poors (S&P), Lisa Schineller, que explicou os motivos que levaram a agência de classificação de risco rebaixar a nota brasileira no mês passado.
A Standard & Poor's rebaixou os ratings de crédito de nove bancos brasileiros, em linha com o rebaixamento do rating soberano do Brasil, anunciado em 24 de março. Os ratings de oito deles foram retirados do CreditWatch com implicações negativas. A S&P também reafirmou os ratings de outros cinco brasileiros, também removendo-os do CreditWatch negativo.
A agência revisou a Avaliação da Indústria e dos Bancos do Brasil para "grupo 5", de "grupo 4", e revisou a âncora para os ratings de bancos que operam somente no Brasil para bbb-, de bbb. A avaliação de risco econômico foi revisada para 6, de 5, "como resultado de desequilíbrios econômicos maiores no setor bancário. Em nossa opinião, o crescimento do crédito continua forte - liderado principalmente pelos bancos públicos, apesar da desaceleração recente - em meio a um crescimento econômico lento que não deverá ganhar tração nos próximos dois anos".
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