A redução dos juros cobrados dos bancos em março veio acompanhada de uma queda de 0,7 ponto porcentual do spread médio cobrado nos empréstimos, que ficou em 26,5 pontos porcentuais em março, o patamar mais baixo desde junho de 2000.
Em fevereiro, o spread havia sido de 27,2 pontos porcentuais. O spread é a diferença entre o que o banco paga aos depositantes e o que cobra dos tomadores de crédito. Nas operações com pessoas físicas, também houve redução de 0,7 ponto porcentual no spread.
Em 12 meses, a redução acumulada no spread médio foi de apenas 3,5 pontos porcentuais. O maior corte nos spreads ocorreu nos empréstimos para pessoa física, 5,8 pontos porcentuais em 12 meses, atingindo em março 38%. No segmento pessoa jurídica, a redução no spread em 12 meses foi de somente 1,1 ponto porcentual, chegando em março a 13,4% ao ano.
Nas operações voltadas exclusivamente para as pessoas físicas a taxa média caiu 0,9 ponto, para 49,9% ao ano, também a menor já registrada. O spread caiu de 38,7 pontos percentuais para 38 pontos.
O maior recuo ocorreu nas linhas de crédito para a aquisição de bens (exceto veículos), que foi de 2,5 pontos, para 55,4% ao ano. Já para a compra de automóveis, a taxa do mês de março foi de 31,2% ao ano, contra os 32% cobrados no mês anterior.
Base monetária
A base monetária (papel-moeda emitido mais reservas bancárias) teve em março uma contração de 2,6% na média dos saldos diários. Com a variação, o saldo da base monetária caiu dos R$ 111,951 bilhões de fevereiro para R$ 109,023 bilhões. Apesar da queda, a base monetária ainda acumula uma expansão de 20,5% no período de 12 meses até março.
O resultado de março deixou o saldo da base dentro da faixa de variação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este agregado monetário no primeiro trimestre do ano entre R$ 86,9 bilhões e R$ 117,5 bilhões.
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