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Consumidor testa o iPad em loja especializada da Apple em Nova York | Robert Galbraith / Reuters
Consumidor testa o iPad em loja especializada da Apple em Nova York| Foto: Robert Galbraith / Reuters

Ele não é um computador, não substitui seu telefone celular, e não traz nenhuma tecnologia nova para o consumidor. Ele não é nem mesmo o primeiro de sua classe a chegar ao mercado. Ainda assim, o iPad, tablet da Apple que chegou às lojas nos Estados Unidos no último sábado (3), já é um marco na transição entre um modelo computacional apoiado nos PCs e a chamada computação móvel.

Apoiado na capacidade da Apple de gerar interesse no consumidor e no sucesso do "ecossistema" iPhone, o iPad conseguiu, enfim, transformar os tablets em uma realidade no mercado. Há mais de 15 anos a indústria de computadores tenta lançar produtos neste formato, sem sucesso.

A Apple afirma ter vendido mais de 300 mil iPads no dia de lançamento do produto, incluindo as entregas das pré-encomendas, canais de parceria lojas Apple Store. Ao final de 6 dias, foram 450 mil unidades. Os números fizeram a empresa acreditar que a previsão de colocar 5 milhões de iPads nas ruas até o fim de 2010 foi, na verdade, tímida.

O sucesso do iPad poderia ser visto com preocupação pelos concorrentes. Mas por se tratar de um território praticamente virgem, o bom desempenho serve, na verdade, como estímulo para a chegada dos equipamentos das concorrentes. A HP, parceira da Microsoft, já prepara a chegada de seu Slate. Representantes da fabricante de processadores gráficos e sistemas integrados nVidia estiveram no Brasil também para divulgar a tecnologia Tegra, que estará presente em diversos modelos previstos para chegar ao mercado à tempo das vendas para o Natal de 2010.

Saiba quais são as características do mercado de tablets e conheça o que a Apple e seus concorrentes pretendem oferecer nos próximos meses.

O iPad não roda Flash. Faz falta?

Por mais que a Apple defenda que a tecnologia Flash será substituída em breve por funções integradas ao padrão HTML5, fato é que muitos sites utilizam elementos em Flash. Ou seja: boa parte da internet atual - e uma quantidade imensa de páginas antigas que jamais serão atualizadas, mas que servirão como referência - segue incompatível com o iPad.

Não é um problema que inviabiliza a utilização do iPad, mas não deixa de ser um incômodo. E esse é um dos pontos fracos que os concorrentes devem explorar. Em um dos vídeos de demonstração do Slate, a HP fez questão de demonstrar que o aparelho é capaz de ler a internet com todos seus elementos atuais.

O chip Tegra, da nVidia, também tem poder suficiente para rodar Flash. Os primeiros equipamentos que utilizam o Tegra chegarão com o sistema operacional Android, da Google, que também não faz restrições ao uso de Flash.

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