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Série já vendeu mais de 4 milhões | Divulgação/Redoctone
Série já vendeu mais de 4 milhões| Foto: Divulgação/Redoctone

Lutar em guerras interplanetárias, ser jogador de futebol, piloto de corrida, tudo isso já foi passado e repassado no universo dos games. Mas e quanto a ser um roqueiro, tocar em uma banda e agitar multidões? Assim como aquela música que, do dia para a noite, vira sensação e vai ao topo das paradas, "Guitar hero" revolucionou ao permitir que os jogadores se sentissem como os donos das guitarras de Black Sabbath, Red Hot Chili Peppers, Nirvana, entre outros.

Feito com a ajuda de músicos como Dave Navarro, Slash e Gene Simmons, o jogo se tornou um sucesso instantâneo. "Guitar Hero I e II", juntos, venderam mais de 4 milhões de unidades para o PlayStation - sendo a que a recém-lançada versão para o console Xbox360 vendeu 300 mil cópias em apenas cinco dias, um desempenho de fazer inveja a muitas bandas. As duas empresas envolvidas na concepção de "Guitar Hero" já planejam novidades, agora por caminhos separados. Enquanto a companhia RedOctane trabalha no terceiro volume do famoso título, a ex-parceira Harmonix desenvolve o "Rock band", o passo seguinte no conceito de "Guitar Hero".

Mas, antes de tudo, o que explica o bem-sucedido casamento entre rock n’ roll e games? Para Greg LoPiccolo, vice-presidente de desenvolvimento da Harmonix, empresa norte-americana que desenvolveu o jogo juntamente com a RedOctane, em entrevista ao G1, "'Guitar hero' é um jogo, mas é também mais que um jogo; você realmente se sente como se fosse um músico".

"Um mês após o lançamento o jogo continuou vendendo e seguiu assim durante todo o ano de 2006. Então começamos a ver pipocarem vídeos na internet. Foi assim que nos demos conta de que 'Guitar hero' era um sucesso", diz LoPiccolo.

Para os não-iniciados no mundo de "Guitar hero", o jogo consiste basicamente em acompanhar com um joystick comum ou com uma guitarra estilizada e botões coloridos no lugar das cordas, as músicas que vão aparecendo na tela - há de Ramones a Franz Ferdinand, passando por Kiss e Nirvana.

Há vários níveis de dificuldade, mas em todos em eles o objetivo é acertar o maior número de notas para agradar a platéia e tocar em lugares cada vez maiores. Também é possível simplesmente desafiar alguém e ver quem faz mais pontos.

O jogo ganhou fama nacional nos Estados Unidos, no final do ano passado, quando o jogador de beisebol do Detroit Tigers Joel Zumaya ficou fora de três jogos devido a uma lesão causada por... jogar demais "Guitar hero". Na época, o presidente do clube, Dave Dombrowski, disse não ter dúvidas que a causa era o jogo.

Também virou referência no mundo pop: em um dos episódios da série de TV "My name is Earl" (exibida no Brasil pelo canal por assinatura FX), um garoto diz que vai se tornar guitarrista quando crescer após conseguir uma apresentação cinco estrelas no jogo em sua primeira tentativa. As novidades

A RedOctane está trabalhando com a empresa Neversoft na terceira versão de "Guitar hero". O título não deve ter mudanças radicais: serão mais de 70 músicas, mais personagens e a possibilidade de jogar com outra pessoa em modo cooperativo, e não duelando.

A Harmonix, por sua vez, está comprometida no que parece ser a evolução natural da série: "Rock band". Os jogadores poderão tocar canções conhecidas usando microfone, guitarra, baixo e bateria. Também poderão formar suas próprias bandas virtuais com amigos e jogar on-line com outras pessoas.

"Você vai poder jogar sozinho com cada um dos instrumentos, mas a diversão de verdade é tocar com uma banda inteira. É uma experiência totalmente diferente, já que é preciso o apoio dos companheiros de banda para passar de fase e conseguir altas pontuações", revela LoPiccolo.

Embora por enquanto só esteja confirmado para PlayStation3 e Xbox 360, há a possibilidade de ser feita uma versão para PlayStation 2, videogame com a maior base instalada no mundo inteiro. "Pode rolar, embora não possa prometer", diz LoPiccolo.

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