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O forte aumento nos preços do minério de ferro em função do aquecimento da economia chinesa está ajudando a reforçar a balança comercial brasileira. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, a média diária das exportações em maio está em US$ 822,4 milhões — a mais alta do ano e 8,5% maior do que a registrada em abril. No mês, as vendas externas do país acumulam US$ 12,33 bilhões e as importações, US$ 10,32 bilhões, o que resulta num superávit de US$ 2,01 bilhões.

A média diária das importações no mês está em US$ 688,1 milhões — com queda de 0,83% em relação a abril. No entanto, no acumulado do ano, as compras de outros mercado chegam a US$ 62,538 bilhões, o que representa um crescimento de 41,7% em relação ao mesmo período no ano passado.

Já as exportações de 2010 acumulam US$ 66,727 bilhões — aumento de 26,9% sobre 2009. O saldo do ano é positivo em US$ 4,189 bilhões, o que equivale a uma queda de 50,3% sobre o ano passado.

Segundo o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, os preços do minério de ferro foram reajustados em abril e agora estão mostrando seus reflexos na balança. Em fevereiro, a tonelada do minério brasileiro era vendida a US$ 49,7. Em abril, ela saltou para US$ 67,4 e, em maio, deve ficar em US$ 80 ou US$ 90. "A balança comercial brasileira agradece o aquecimento da economia chinesa", disse Castro.

Outro produto que também está ajudando as exportações é a soja. Como as projeções do mercado são de que os preços dessa commodity terão queda no futuro, os produtores estão antecipando embarques.

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