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Baixa nos preços dos alimentos favoreceu vendas | Gilberto Abelha/Gazeta do Povo
Baixa nos preços dos alimentos favoreceu vendas| Foto: Gilberto Abelha/Gazeta do Povo

Vendas em Curitiba

As vendas do comércio de Curitiba se mantiveram estáveis em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2013, informou a Associação Comercial do Paraná (ACP), a partir de pesquisa do instituto Datacenso. Isso significa dizer que, no intervalo de um ano, não houve acréscimo nem queda no volume de vendas, o que levou a associação a classificar o resultado como "ruim", a partir de nota publicada em seu site.

Impulsionado pelas vendas em supermercados e demais lojas de alimentos e bebidas, o comércio varejista esboçou uma reação e cresceu 1% de setembro para outubro, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. Na comparação com outubro de 2013, o volume de vendas do comércio cresceu 1,8% – com esse resultado, o setor acumula uma expansão de 2,5% de janeiro a outubro.

Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, as vendas somam uma alta de 3,1%. Analistas esperam que o comércio varejista feche o ano num patamar próximo a esse, muito abaixo do crescimento de anos anteriores, quando o comércio crescia ao redor ou acima de dois dígitos.

Mantido o atual ritmo, o comércio caminha para registrar neste ano seu menor aumento desde 2003, quando as vendas caíram 3,7%. Em 2013, a expansão foi de 4,3%.

Para Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a inflação mais baixa do varejo foi "determinante" para a retomada das vendas em outubro. Os preços mais comportados de alimentos, itens de informática (que tiveram deflação), veículos e vestuário impulsionaram as vendas desses setores. As lojas de roupas e calçados venderam 2% a mais de setembro para outubro, por exemplo.

O economista da CNC aposta que o ano de 2015 também será de crescimento fraco do varejo, a julgar ao histórico de forte expansão registrado até 2012. A estimativa aponta para um crescimento de 3,6%, pouco acima do previsto para 2014. Um "complicador", afirma, será o câmbio, que encarece preços de importados e artigos cotados na moeda norte-americana.

No Paraná

O comércio varejista paranaense cresceu 3,6% em outubro, na comparação com setembro, segundo os dados do IBGE . O Paraná teve, no mês, o 12º melhor resultado entre 27 unidades (todos os estados e o Distrito Federal) pesquisados.

Em outubro, o varejo do estado cresceu em seis dos dez setores pesquisados, com destaque para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,6%); e Hipermercados e supermercados (5,7%).

As quedas mais acentuadas ocorreram nos setores de Livros, jornais, revistas e papelaria (-20,1%) e Móveis (-1,9%).

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