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São Paulo – Os supermercados brasileiros mantiveram a curva de crescimento em outubro e registraram alta de 2,04%, na comparação com setembro. Na comparação com outubro de 2005, no entanto, as vendas caíram 2,06%, segundo o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgado ontem.

No acumulado do ano, até outubro, o setor ainda registra queda de 2,18%, apesar da alta de outubro e de setembro, quando o setor teve crescimento de 2,12% na comparação com o ano passado, depois de quedas consecutivas.

O bom desempenho de outubro é atribuído ao maior número de dias em relação ao mês anterior, às vendas do Dia da Criança e às campanhas realizadas pelo setor para atrair os consumidores.

Apesar da alta, a diferença entre faturamento e volume vendido preocupa o setor. Enquanto o faturamento caiu 2,18% no acumulado do ano, até outubro, os supermercados registraram alta no volume físico comercializado de 4,9% no acumulado até setembro.

"Novamente, nos deparamos com um cenário desfavorável para o supermercadista, com um descompasso entre vendas e volume que passa de 7%. Ou seja, o consumidor aumenta o volume de compras, mas opta por produtos mais baratos. Com isso, os supermercados vendem mais produtos, mas estas vendas não se refletem em aumento da movimentação financeira", disse João Carlos de Oliveira, presidente da Abras.

A cesta de compras da AbrasMercado – índice de preços da Abras – registrou alta real de 2,70% (descontada a inflação) em outubro na comparação com o mês anterior e passou a corresponder a R$ 195,94.

A cesta AbrasMercado monitora mensalmente preços de 35 produtos de alto consumo em 320 lojas de 19 estados. No mês de outubro, as maiores quedas foram registraram nos preços da cebola (5,23%), óleo de soja (2,97%) e desinfetante (2,58%). Entre as altas, destaque para o tomate (24,62%), batata (14,98%) e frango congelado (14,10%).

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