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Após várias negativas ao longo de quase seis meses, a Suzano Petroquímica confirmou nesta semana as especulações de que vai construir uma fábrica de polipropileno no Paraná. O investimento estimado pela empresa é de US$ 216 milhões (cerca de R$ 458 milhões), e a meta é produzir 200 mil toneladas de polipropileno por ano.

A companhia não revelou onde a unidade será instalada, quantos empregos deve gerar e nem quando as obras terão início. Informou apenas que a fábrica faz parte de um plano de investimentos de US$ 371 milhões, que será posto em prática entre 2008 e 2012 e inclui a modernização e expansão de uma fábrica na Bahia. A matéria-prima para produzir o polipropileno – usado por vários setores industriais que trabalham com plástico – é o gás propeno. A Suzano já contratou a compra de 150 mil toneladas por ano da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), de Araucária. A produção do gás na refinaria deve começar apenas em dezembro de 2008, o que indica que a Suzano não vai operar no estado antes disso.

Especialistas do setor afirmam que, para viabilizar a instalação de uma fábrica no Paraná, a Suzano teria de comprar cerca de 300 mil toneladas de propeno produzido localmente por ano – bem mais que a capacidade máxima da Repar, que será de 180 mil toneladas. Segundo Dirceu Galléas, presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Paraná, a Suzano teria assinado um protocolo com a Petrobrás que prevê a ampliação da produção na Repar, o que viabilizaria sua instalação no estado. Galléas disse também que a petroquímica teria firmado um protocolo com o governo estadual sobre a nova fábrica.

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