A TAM comprou a empresa aérea Pantanal por R$ 13 milhões e, com isso, recuperou a liderança em número de slots (posições de pouso e decolagem) no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O movimento também acaba com a única chance que a Azul tinha de entrar no aeroporto mais rentável do país. A liderança em slots tinha sido perdida para para a Gol quando esta comprou a Varig em 2007. A aquisição também marca o retorno da TAM a Maringá. A Pantanal tem dois voos diários da cidade paranaense para Congonhas, um direto, às 6 horas, e outro com escala em Marília, às 15h50 (que passará a ser oferecido somente nos finais de semana a partir de janeiro).
O principal ativo da Pantanal são os 135 slots semanais em Congonhas. Há mais 61 que foram retomados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e que a TAM deve tentar reaver na Justiça. Como observa o presidente da companhia, Líbano Barroso, a empresa volta a operar linhas regionais, segmento no qual começou. "Com a Pantanal trazemos uma nova linha de negócios e vamos explorar destinos de média densidade que serão integrados à nossa malha doméstica e internacional."
Dívida
A Pantanal, em recuperação judicial, tem 0,14% do mercado e liga Congonhas a cidades do interior, como Bauru e Marília. Ela também possui uma dívida tributária superior a R$ 50 milhões que está enquadrada no Refis (pagamento em 15 anos). Há ainda um passivo de R$ 18 milhões com fornecedores, sendo quase R$ 5 milhões com a própria TAM.
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