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As tarifas públicas, que são monitoradas ou controladas pelo governo federal, ficaram 0,94% mais baratas em Curitiba no mês de agosto. A gasolina teve a maior queda, de 5,14%, motivada pela retirada de quase R$ 0,10 da margem de lucro dos postos.

A variação no preço da gasolina em Curitiba foi a mais baixa entre as 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), com preço médio de R$ 2,36 por litro. O álcool caiu 1,64% no mês, também por redução de margens. O gás de cozinha, por sua vez, sofreu alta de 9,72% desde agosto de 2005.

No ano, o preço das tarifas administradas registra deflação de 0,88%. Nos últimos 12 meses, a alta é de apenas 1,06%, o que contribui para baixar a inflação na capital. O reajuste negativo inédito no preço do telefone, concedido em junho, colaborou para essa tendência ao baixar tarifas em cerca de 0,40%.

Outra mudança foi no reajuste da energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) passou a diferenciar o aumento para consumidores de baixa e de alta tensão. Para o consumidor residencial, a tarifa caiu 12,7%. Para o industrial, subiu em média 6%.

O comportamento do câmbio também influenciou. Com o recuo do dólar, o índice que reajusta grande parte dos preços administrados por contratos e no atacado, o IGPM, ficou baixo e forçou a redução nas tarifas – que por sua vez derrubaram a inflação ao consumidor. "A inflação baixa repõe o poder aquisitivo da população, mas reflete estagnação na economia", diz o professor de economia Gilmar Lourenço.

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