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A taxa de desemprego no 16 países europeus que compartilham o euro (zona do euro) subiu em fevereiro para o nível mais alto desde maio de 2006, à medida que as empresas continuaram a cortar custos diante da recessão econômica na região.

Segundo dados da agência de estatísticas Eurostat, a taxa de desemprego na eurozona atingiu 8,5% em fevereiro, de dado revisado de 8,3% em janeiro. Economistas esperavam que a taxa subisse para 8,3%, com base no dado original de 8,2% em janeiro.

O relatório mostra que o desemprego aumentou nas duas maiores economias da região. A taxa na Alemanha subiu para 7,4% em fevereiro, de 7,3% em janeiro, enquanto a taxa na França alcançou 8,6%, de 8,5% em janeiro. A maior taxa de desemprego foi registrada na Espanha, de 15,5% em fevereiro, ante 14,8% no mês anterior.

Na zona do euro, o número de desempregados saltou 319 mil para 13,486 milhões, enquanto o número nos 27 países europeus que compõem a União Europeia (UE) aumentou 478 mil, para 19,156 milhões.

Atividade

O índice dos gerentes de compras sobre a atividade industrial (PMI, na sigla em inglês) na zona do euro melhorou levemente em março em relação ao mês anterior, quando registrou recorde de baixa, mas ainda mostrou contração pelo décimo mês consecutivo. O PMI da indústria subiu para 33,9 no mês passado, de 33,5 em fevereiro, segundo dado final do grupo de pesquisa Markit Economics.

Uma leitura abaixo de 50 sinaliza contração no setor. Economistas esperavam que a estimativa inicial para março, de 34 fosse mantida.

Na Alemanha, o PMI da indústria melhorou para 32,4, de 32,1 em fevereiro, enquanto na França o índice subiu para 36,5, de 34,8. Na Itália, o PMI caiu para recorde de baixa de 34,6 em março, ante 35 em fevereiro.

Fora da zona do euro, o índice PMI no Reino Unido melhorou em março em relação ao recorde de baixa registrado em fevereiro, segundo dados da Markit Economics, sinalizando que os esforços do governo britânico para estimular a economia podem estar funcionando. O PMI da indústria subiu para 39,1 em março, de dado revisado para cima de 34,9 em fevereiro. Economistas esperavam aumento para 35.

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