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A taxa média de juros para pessoas físicas ficou, em julho, em 89,69% ao ano (ou 5,48% ao mês - a maior desde novembro de 2012), segundo dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Em julho de 2011, quando o juro básico, a Selic, estava em 12,50% ao ano, esse juro médio ao consumidor era de 121,21% ao ano.

Apesar da redução nos últimos dois anos, especialistas alertam que os juros cobrados do consumidor final são muito superiores à Selic.

Para Mauro Calil, educador financeiro da Academia do Dinheiro, o melhor investimento para quem está endividado é pagar a dívida, por causa dos juros altos.

"O brasileiro, em geral, acredita que não está endividado se as parcelas estão em dia. Isso é errado. Adiantar as parcelas do empréstimo para quitá-lo logo representa um grande ganho, pois o consumidor paga menos juros", diz o especialista.

Calil destaca ainda que, considerando as diversas modalidades de crédito, com taxas de juros diferentes, o consumidor deve procurar sempre as opções mais baratas. "É essencial evitar as linhas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial", afirma.

"A melhor dica é reorganizar as finanças, ver quais gastos do dia a dia podem ser cortados e adiantar parcelas de empréstimos já tomados", acrescenta.

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