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Para aumentar a arrecadação e conseguir equilibrar as contas públicas no final do ano, o governo continua estudando diversas alternativas. A principal aposta do Palácio do Planalto, no momento, é a taxação sobre o lucro líquido.

De acordo com interlocutores do Planalto, a medida não seria simplesmente a penalização dos mais ricos. A ideia do governo é criar um mecanismo que obrigue o segmento a reinvestir as fortunas em projetos no país. Os defensores da proposta afirmam que o objetivo é fazer que parte desse dinheiro cumpra uma função social.

Auxiliares da presidente Dilma Rousseff afirmam que a intenção é mostrar a disposição do governo em dividir o bolo das classes atingidas pelo ajuste fiscal. O governo tem sido acusado durante as negociações das medidas provisórias que alteraram os direitos trabalhistas que estaria poupando o “andar de cima” em detrimento dos trabalhadores.

Em segundo plano

A proposta de taxar grandes fortunas, uma das bandeiras do Partido dos Trabalhadores (PT), não é prioridade para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tem deixado o assunto em segundo plano.

Ao conversar sobre o tema, Levy deixa claro que se tiver que alterar a tributação nesse segmento a sua preferência é em aumentar imposto sobre herança. Apesar das cobranças, o assunto ainda não encontrou eco durante as reuniões de Coordenação Política do governo.

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