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Brasília – Os juros dos financiamentos bancários atingiram o nível mais baixo em sete anos no mês passado, mas a decisão do Banco Central em interromper o processo de queda da taxa Selic pode reverter essa tendência, dificultando o acesso de empresas e pessoas físicas a empréstimos mais baratos.

Levantamento feito pelo BC mostra que, entre agosto e setembro, os juros médios cobrados pelos bancos caíram de 35,7% ao ano para 35,5%, o menor valor já registrado desde que a pesquisa começou a ser feita, em junho de 2000. Foi o oitavo mês consecutivo de queda nessa taxa.

A taxa Selic serve de parâmetro para o custo que os bancos têm para captar dinheiro no mercado – para, posteriormente, emprestá-lo a seus clientes. Por isso, a manutenção da taxa tende a favorecer a estabilidade dos juros bancários. "Movimentos de queda na taxa [cobrada pelos bancos] como se vinha observando não devem se repetir", diz o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.

Neste começo de mês, dados preliminares do BC já apontam uma ligeira alta nos juros bancários. Nas operações fechadas entre os dias 1.º e 10, a taxa média ficou em 35,7% ao ano, 0,2 ponto porcentual acima do valor apurado em setembro.

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