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Portêineres chineses vão agilizar movimentação de cargas | Giuliano Gomes / Gazeta do Povo
Portêineres chineses vão agilizar movimentação de cargas| Foto: Giuliano Gomes / Gazeta do Povo

Disputa

O TCP também se prepara para um cenário de maior concorrência. Há dois projetos de novos terminais no estado até 2020. Um deles será tocado pela Triunfo Participações e a LOGZ Logística Brasil, em Paranaguá, chamada Embocuí, e outro é do empresário João Carlos Ribeiro, em Pontal do Paraná.

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) pretende investir cerca de R$ 750 milhões em troca da repactuação do contrato de arrendamento por mais 25 anos. A concessão vence em 2023.

O grupo espera acelerar as negociações com o governo federal depois que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) deu sinal verde para a renovação antecipada dos contratos, há 30 dias. Ao todo, outros 41 pedidos estão em análise pelo governo. "Estamos aguardando há dois anos para tirar do papel esses investimentos, que serão possíveis com o novo marco regulatório", diz Juarez Moraes e Silva, diretor superintendente do terminal.

Os recursos serão usados para compra de novos equipamentos, para aumentar a retroárea e o pátio e ampliar a capacidade de movimentação para 2,2 milhões de TEUs (unidade padrão de contêineres de 20 pés). "O objetivo, mais do que ampliar o potencial em volume, é garantir maior velocidade e produtividade na operação nos próximos anos, com a aquisição de equipamentos e tecnologia. Em logística, tempo vale mais que dinheiro", diz Silva.

Agilidade

Até junho, o TCP conclui um ciclo de investimentos de R$ 365 milhões, que ampliou a capacidade de movimentação de 1,2 milhão para 1,5 milhão de TEUs. Os recursos também foram usados na aquisição de equipamentos. Ontem, chegaram os quatro portêineires Super-Post Panamax previstos no projeto, comprados da chinesa ZPMC, e que serão instalados no novo terminal de atracação, que será inaugurado no segundo semestre.

"Estes portêineres tem capacidade para atender navios com até 51 metros de largura e 368 metros de comprimento, padrão do novo canal do Panamá", diz. Atualmente os maiores navios que operam na costa brasileira têm por volta de 48,20 metros de largura. "Com eles, podemos movimentar a carga de navios com até 23 fileiras de contêineres", afirma. Com os novos equipamentos, a capacidade de movimentação de navios por hora passará de 85 para 90.

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