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O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou 16 antigos e atuais diretores do Banco do Brasil (BB) e da BB DTVM (corretora da instituição) a devolverem cerca de R$ 430 milhões (valor corrigido pela inflação) aos cofres públicos devido a prejuízos por má gestão de fundos de investimentos na época da desvalorização cambial, em 1999.

Segundo reportagem do jornal O Globo desta sexta-feira, entre os citados estão os atuais residente do BB, Rossano Maranhão (na época diretor da instituição), e o vice-presidente de Agronegócios, Ricardo Conceição.

A reportagem conta que na época da desvalorização do real Em 1999, o fundo de renda fixa BB Top, administrado pela BB DTVM, estava excessivamente vendido em papéis cambiais (ou seja, apostava agressivamente numa queda do dólar), ferindo sua própria legislação, que restringia as posições na moeda americana a até 15%. Isso provocou fortes perdas para os cotistas.

As perdas teriam somado quase R$ 63,4 milhões, em valores da época. Em 2000, a diretoria do BB decidiu calcular os prejuízos causados aos outros fundos e bancar, mais uma vez com recursos próprios, R$ 80,4 milhões, também em valores da época.

Mas, para o TCU, houve crime contra o erário público nas duas operações.

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