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Apesar de ser recente no país, o neuromarketing vem sendo empregado por negócios que desejam conhecer o consumidor e desenvolver soluções mais assertivas. É o caso do Shopping Total, em Curitiba, que contratou neste ano uma consultoria especializada no assunto.

A gerente de marketing do empreendimento, Aline Righi, afirma que o objetivo é acertar na comunicação e entregar uma experiência de compra completa ao consumidor. “O shopping não vai mudar o seu DNA que é promocional. Mas percebemos que o cliente não quer só preço baixo”, explica Aline. Serão feitas pesquisas com clientes e não clientes para traçar estratégias que diferenciem o empreendimento dos concorrentes. Todo o processo levará nove meses.

Empresas usam o neuromarketing para atrair o consumidor

Técnicas da neurociência são aplicadas ao marketing para entender o processo de tomada de decisão de compra

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Outro exemplo é a Vergel Alimentos que apostou no neuromarketing para redesenhar as embalagens de seus produtos. Fundada em Caxias do Sul (RS), a empresa familiar vende doces de frutas e produtos em conserva há 62 anos. A virada no negócio veio em 2013, quando os fundadores resolveram profissionalizar a gestão.

Com a entrada de Daniel Piardi como gestor de marca, foi contratada uma consultoria de neuromarketing para ajudar na reformulação da identidade visual do negócio. “Os nossos produtos são vendidos em supermercados. Não há um vendedor interagindo com o cliente, por isso o apelo visual é tão grande”, diz Piardi.

Ele afirma que a ação surtiu efeito, pois a grande dificuldade era fazer o cliente experimentar o produto pela primeira vez. “Agora, conseguimos concorrer.” Com a mudança no design e o incremento na linha de produtos, a empresa viu seu faturamento sair de R$ 800 mil para R$ 13,4 milhões, valor alcançado em 2015.

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