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Paulo Humberto Gouvea, diretor da Horizons: empresa tem 100 funcionários e filiais no interior de São Paulo | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Paulo Humberto Gouvea, diretor da Horizons: empresa tem 100 funcionários e filiais no interior de São Paulo| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Enquanto as gigantes de telecomunicações do país disputam o mercado doméstico, a curitibana Horizons Business Telecom volta seus olhos para o nicho corporativo e de gestão pública, apostando no crescimento qualitativo com a oferta de serviços personalizados em telecomunicação e tecnologia da informação. Fundada em 2012, a empresa conta com cerca de cem funcionários e tem uma média de crescimento de 35% ao ano com investimento de capital próprio.

Com clientes como a construtora Thá e o sistema Sem Parar, a companhia foca em empresas de grande e médio porte, e oferece serviços de conexão à internet, rede de dados, gerenciamento de segurança, armazenamento e backup em servidores virtuais. "Nosso crescimento se deve em grande parte à estratégia de atender nichos específicos com demanda por atendimento personalizado", diz o diretor de vendas Paulo Humberto Cerchi Gouvea. Com base nisso, a empresa selecionou as cidades de Mauá, São José dos Campos e Osasco, polos industriais de São Paulo, para iniciar sua expansão com filiais, todas já em funcionamento. Segundo ele, a ideia é alcançar pelo menos uma nova cidade a cada ano.

Tecnologia

Além da expansão geográfica, a empresa planeja continuar seu crescimento apostando em novas tecnologias, de olho em tendências e na demanda crescente por comunicação e armazenamento. "A cada quatro anos, temos uma nova visão no segmento. A internet das coisas deve conectar 50 bilhões de dispositivos nos próximos anos. Já trabalhamos olhando para as demandas que irão surgir, garantindo capacidade de rede para atendê-las", diz Gouvea.

O serviço da Horizons chega ao cliente por meio de uma rede de fibra ótica de 3 mil quilômetros de extensão que atende mais de 4,5 mil pontos de acesso, com velocidade entre dez megabits e dez gigabits por segundo. Sem necessidade de instalações na rua, a rede garante menos pontos de falha. O gerenciamento do serviço é feito 24 horas por dia por uma equipe especializada e o cliente ainda pode ter acesso a gráficos que monitoram a performance do serviço prestado.

Segundo o diretor, o atual desafio da companhia é manter o crescimento sem perder a qualidade do serviço, que tem no atendimento personalizado um de seus pilares. Ao invés de centrais de telefonia ou internet, a empresa conta com consultores técnicos próprios e, em caso de falhas, garante atendimento em no máximo quatro horas. "Um dos pontos fracos do varejo é crescer e abrir mão da qualidade do serviço e do atendimento. Nosso diferencial é que o cliente sabe com quem está falando", diz.

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