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A operadora espanhola de telefonia móvel O2 ainda não assinou qualquer acordo para levar ao mercado britânico os celulares iPhone, da Apple. A O2, controlada pela espanhola Telefónica, que no Brasil detém 50% da operadora Vivo, recusou-se a comentar reportagens segundo as quais a empresa está perto de fechar o primeiro acordo europeu de venda do iPhone.

"Não assinamos acordo com a Apple", disse um porta-voz da empresa. Na quarta-feira, uma reportagem em um jornal alemão informou que a T-Mobile, a divisão de telefonia móvel da Deutsche Telekom, estava a ponto de assinar com a Apple.

Mas as reportagens, algumas das quais mencionam a Orange, da France Telecom, como igualmente perto de um acordo na França, pesaram sobre as ações da líder do mercado europeu de telefonia móvel, Vodafone.

As ações do Vodafone Group, que dispararam na semana passada em parte devido à esperança de que o grupo conquistasse um acordo exclusivo e pan-europeu para o iPhone, caíram em mais de 1%. Telefónica, Deutsche Telekom e France Telecom foram negociadas sem grande oscilação, em meio a uma queda no mercado europeu de telecomunicações.

"Apesar de fazer muito sentido para a Apple fazer acordo com a Vodafone, isso não se encaixa na ênfase da operadora em administrar seu próprio conteúdo musical e portal", disse Carolina Milanesi, analista de telecomunicações do Gartner. Ela acrescentou que a Vodafone tende a tirar poder dos fabricantes de celulares enquanto "a Apple dita as condições". A Vodafone não comentou o assunto.

Enquanto isso, a O2, que foi contra a corrida da indústria pela terceira geração da telefonia móvel (3G), parece mais inclinada à estratégia da Apple, cujos iPhones foram projetados para funcionar em redes 2,5G, possivelmente até março de 2008, disseram analistas.

Por sua vez, a Apple, que tem afirmado apenas que quer lançar o iPhone na Europa este ano e na Ásia em 2008, está reticente. "A Apple não está comentando", afirmou uma porta-voz da companhia nesta quinta-feira (05). "Não há data de lançamento no Reino Unido."

A empresa foi criticada por fechar um acordo de exclusividade de dois anos nos Estados Unidos com a maior operadora norte-americana, a AT&T, porque alguns clientes podem sofrer com fraqueza de sinal apesar de terem pago de US$ 499 a US$ 599 por um celular que impõe um contrato de fidelidade de dois anos.

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