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O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, informou que a empresa entrará na Agência Nacional de Teleco­municações (Anatel) com pedido de anuência prévia para a compra da GVT. Na quarta-feira, a empresa anunciou uma oferta pública pelo controle da operadora ao preço de R$ 48 por ação. Já está na Anatel um pedido semelhante, feito pelo grupo francês Vivendi, que apresentou há um mês uma proposta de compra da GVT a R$ 42 por ação.

A Telefônica também definiu prazo de 45 dias para concluir o negócio. Valente avaliou, ainda, que a compra pode ser bastante positiva para a GVT. Para ele, a operadora que tem sede em Curitiba é uma empresa "bem sucedida", com uma equipe de gestão "reconhecida internacionalmente", e que pode vir a contar com a "musculatura financeira" da Telefônica.

O executivo disse que a oferta para comprar a GVT não é uma reação à compra da Brasil Telecom pela Oi, concretizada no ano passado. "Não é uma reação a nada. No momento em que os acionistas da GVT anunciaram publicamente sua intenção de vendê-la, nos incentivaram a fazer uma proposta", disse Valente.

Estava escrito

O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, disse que a possível compra da GVT pela Telefônica seria "algo natural, estava escrita". Falco disse que sempre defendeu a tese de que o mercado brasileiro de telefonia se consolidaria em três grupos, referindo-se à Telefônica (que também controla a Vivo), à Telmex (Embratel e Claro) e a Oi. "Nosso movimento em ci­­ma da BrT foi no sentido de criar o terceiro player", afirmou Falco.

Agora, segundo ele, a tese dos três grupos está-se confirmando. Segundo Falco, a surpresa no mercado foi o fato de o grupo francês Vivendi ter se antecipado ao movimento da Telefônica, há um mês, fazendo uma oferta de compra da GVT.

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