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A Telefônica informou nesta quarta-feira que seu Conselho aprovou o aumento do preço oferecido por ação da GVT para 50,50 reais. O valor proposto anteriormente era de 48 reais por papel, o que implica um aumento de 5,2 por cento na oferta apresentada pela Telesp.

"Este aumento de preço visa corroborar o sucesso da realização da OPA (Oferta Pública de Aquisição), ao mesmo tempo em que demonstra a capacidade e reforça a intenção da Telesp (unidade do grupo espanhol no Brasil) em adquirir 100 por cento das ações da GVT", disse a companhia em comunicado.

Segundo a Telesp, o novo preço foi estabelecido a partir de "informações adicionais a respeito da GVT resultante dos excelentes resultados por ela apresentados no terceiro trimestre deste ano".

A melhora do preço ofertado vem na esteira da aprovação, na véspera, da retirada da proteção da dispersão da base acionária, conhecida como "poison pill", do estatuto da GVT, por parte de seus acionistas.

A retirada da pílula de veneno era pré-requisito para que a Telefónica, por meio da subsidiária brasileira Telesp, seguisse adiante com sua oferta de compra da GVT.

Também o conglomerado francês Vivendi, que apresentou uma oferta pela GVT, condicionava a proposta à retirada da poison pill. A Vivendi recusou-se a comentar o aumento da oferta feito pela Telesp.

Em setembro, os principais acionistas da GVT fecharam um acordo para vender sua posição na empresa para a Vivendi, por 42 reais por ação. A companhia francesa se dispôs a comprar 100 por cento da companhia, com desembolso de 5,4 bilhões de reais.

Algumas semanas depois, a Telesp apresentou sua proposta também por 100 por cento da companhia, que agora foi incrementada.

As ações da GVT subiam 1,37 por cento às 11h38, para 51,70 reais, enquanto os papéis da Telesp avançavam 1,16 por cento, para 43,65 reais na Bovespa.

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