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Funcionários terceirizados da Oi (empresa de telefonia fixa e móvel, e internet) paralisaram as atividades nesta sexta-feira (5) para protestarem contra a nova empresa pela qual podem ser contratados. A partir de segunda-feira (8), a empresa RM – vencedora da concorrência – passará a fazer o atendimento aos clientes, ou seja, será responsável pela instalação e manutenção de telefonia e internet. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Instalação Telefônica do Estado do Paraná (Sinditel), colaboradores não foram informados e ainda não negociaram reajuste salarial e nem outras garantias.

Cerca de 500 trabalhadores da capital, de 1,2 mil, participaram da paralisação, segundo o sindicato da categoria. "Se não houver acordo até segunda-feira, a paralisação continua em todo o Paraná. Mas, será uma manifestação de desempregados", disse Francisco Marques, vice-presidente do Sinditel. Marques disse ainda que, sem acordo, nem todos os trabalhadores devem "migrar" para a RM.

Os contratos com as empresas prestadoras de serviço têm duração de um ano e podem ser renovados por cinco vezes. Aproximadamente 2,7 mil trabalhadores em todo o Paraná têm contrato com a Koerich, porém, a licitação que irá terminar no próximo domingo (5).

Uma das principais reivindicações dos funcionários terceirizados é de que seja discutida o reajuste salarial. A data-base da categoria é 1º. de junho, e, segundo o Sinditel, a proposta da RM é para que fosse mantido o mesmo salário pago pela Koerich desde 1º. de junho de 2009. "Queremos que eles formalizem essa proposta por escrito, para termos garantias daquilo que nos foi dito", afirmou Marques.

O piso salarial desses trabalhadores é de R$ 559. E com o adicional de periculosidade e outros benefícios pode chegar a aproximadamente mil reais. O sindicato disse ainda que os trabalhadores ainda não tinham equipamentos para começar atender à população na segunda-feira. As ferramentas e equipamentos pertencem a Koerich e serão devolvidos até domingo

Os funcionários querem discutir outros benefícios, como o valor do aluguel dos veículos, que pago pela empresa e outras garantias trabalhistas.

Já a assessoria de imprensa da Oi informou, em nota, que realiza estudos para adotar um novo modelo de contração de empresas prestadoras de serviço. Uma das mudanças será a ampliação dos contratos. A nota diz que "os contratos terão maior duração, padronizados em cinco anos. O que estabelece um comprometimento e parceria de longo prazo, em substituição a contratos de curto prazo com períodos de um ano, por exemplo".

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