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O ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) disse nesta terça-feira (20) que a Petrobras incluirá, até o dia 18 de fevereiro, algumas de suas usinas térmicas para complementar a geração de energia no país, reforçando a geração.

"A Petrobras estará nos próximos dias retornando com máquinas que parou para manutenção preventiva, dentro do sistema de térmicas de base. São quase 867 megawatts que voltam a adicionar-se a todo o sistema", disse. "Ao mesmo tempo, outras medidas adicionais com relação a energia de Itaipu e de outras regiões [estão sendo estudadas] para reforçar o sistema, até que a linha Norte e Sul possa estar absolutamente superada", explicou.

De acordo com Braga, "não houve falta de energia" nesta segunda-feira (19), quando ocorreu um apagão de cerca de uma hora em áreas de dez estados brasileiros e no Distrito Federal.

"Não houve falta de energia e a ONS haverá de comprovar isso ao longo da reunião que esta acontecendo nesse momento no Rio de Janeiro, com a presença de técnicos do Ministério de Minas e Energia e da Aneel", acrescentou.

Para ele, o problema foi técnico e ocorreu na Linha Norte e Sul. Foi por esta falha, durante o envio de energia do Norte para o Sul e o Sudeste do país, que a energia deixou de chegar. "Por essa energia não ter chegado houve um descasamento entre a demanda e a geração, que provocou a variação de frequência e obrigou o desligamento de carga e das usinas", afirmou.

Tranquilidade

Para tranquilizar a população, o ministro reafirmou que o sistema elétrico brasileiro "é robusto", mas que "pode haver falha técnica e humana". "Com essas novas unidades e [com as] manobras do ONS, que é responsável pela operação nacional do sistema, poderemos continuar oferecendo com tranquilidade energia para a população", disse o ministro.

Para Braga, caso o problema não fosse técnico, mas de falta de energia para atender a demanda em horário de pico, a interrupção teria durado muito mais tempo.

Preço

O ministro justificou sua afirmação de que o país tem energia, mas que ela custa mais caro. "Você tem uma única energia confiável, que é a térmica. Faça sol ou chuva, vente ou não vente. São elas que garantem esses momentos de extremo climático", disse. "É obvio que elas queimam ou gás ou óleo e por isso são mais caras. Com a bandeira vermelha nós estamos usando térmica. O consumidor, a partir do momento que tem essa informação, pode regular o seu gasto com energia", completou.

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