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O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos não vai continuar financiando a reestruturação da General Motors se a montadora fracassar em obter aprovação para vender seus ativos mais valiosos para uma nova entidade até o dia 10 de julho, segundo informou o executivo-chefe da companhia, Fritz Henderson, em documentos judiciais.

Henderson disse que a "necessidade de velocidade na aprovação e consumação" do acordo é crítica porque o governo não vai patrocinar a entidade conhecida como "nova GM" se a venda não for concluída dentro dos próximos 40 dias.

Na concordata, a GM vai se separar em duas companhias: uma nova GM e uma velha GM. A GM pretende fazer a separação por meio da chamada venda "Seção 363", que vai transferir os ativos da nova GM para uma entidade controlada pelos governos dos EUA e do Canadá, o sindicato United Auto Workers (UAW) e os credores não segurados da companhia.

Em documentos entregues ao Tribunal de Falências de Manhattan, Henderson afirmou que os ativos "são frágeis e estarão sujeitos a uma significativa erosão de valor, a menos que sejam transferidos rapidamente para a Nova GM e suas operações comecem livres do estigma da concordata".

A velocidade do processo de concordata também é importante porque uma prolongada proteção judicial pode "exacerbar e fortalecer a resistência dos consumidores aos produtos da GM", disse Henderson.

"Qualquer atraso vai resultar em uma irremediável deterioração da receita e em perdas de participação de mercado, em detrimento de todos os interesses econômicos. Não há outra alternativa. Nenhum outro recurso DIP (debtor in possession, geralmente oferecido a uma empresa durante seu plano de reestruturação). Nenhum outro comprador para o negócio", acrescentou o executivo. As informações são da Dow Jones.

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