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Produção paranaense da Tetra Pak deve chegar a 13 bilhões de embalagens por ano | Josué Teixeira/ Gazeta do Povo
Produção paranaense da Tetra Pak deve chegar a 13 bilhões de embalagens por ano| Foto: Josué Teixeira/ Gazeta do Povo

A Tetra Pak inaugurou ontem em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, a nova planta da multinacional sueca no Paraná. A obra, que custou R$ 200 milhões e durou um ano e nove meses, vai aumentar a capacidade de produção da fábrica em 70%. Dos 8 bilhões de embalagens produzidas por ano na planta de Ponta Grossa, a Tetra Pak vai alcançar 13 bilhões de embalagens/ano com a nova ala. A produção paranaense vai elevar a capacidade produtiva da multinacional no Brasil para 22 bilhões de embalagens anuais, incluindo a fábrica de Monte Mor (SP).

A Tetra Pak tem 40 fábricas no mundo que produzem 178 bilhões de embalagens/ano para alimentos líquidos e sólidos. "No Brasil, pode faltar outras coisas, mas caixinha não pode faltar", brincou o supply chain (gestor da cadeia logística) da indústria no Brasil, Vladimir Bosio.

O vice-presidente da Tetra Pak no continente americano, Paulo Nigro, lembrou que a ampliação já estava planejada desde a abertura da fábrica na cidade, há 15 anos. "É a fábrica mais eficiente do grupo", disse. A nova ala vai gerar mais 130 empregos, somando 450 empregos diretos na unidade de Ponta Grossa.

Bosio destacou que o portfólio será aumentado com a fabricação de mais três tipos de embalagens para líquidos na nova planta. Embora o maquinário tenha condições de produzir embalagens para sólidos – a Tetra Recart –, será priorizada a produção de embalagens para líquidos.

A Tetra Pak investiu 400 milhões de euros no ano passado no grupo e cresceu em média 4,5% nos últimos três anos, segundo o presidente mundial, Dennis Jönsson, que participou da inauguração. "Pretendemos fechar este ano com um faturamento entre 5% e 6% maior."

O diferencial da fábrica em Ponta Grossa é a proximidade com o fornecedor de papel – a Klabin, de Telêmaco Borba – que é a principal matéria-prima das caixinhas. Bosio reforçou que todas as matérias-primas são nacionais, embora o mercado consumidor esteja dividido: 85% da produção brasileira é vendida no mercado interno e o restante nos países da América do Sul, África e Ásia.

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