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Com serviços atualmente disponíveis para apenas 60% da população e bastante espaço para crescer junto com a renda média nacional, o setor de tevê por assinatura no Brasil aguarda para este ano a legislação necessária para sua expansão. Apesar de o mercado estar travado por questões regulatórias há cerca de uma década, movimentações recentes de duas empresas de telecomunicações demonstram otimismo. A Vivendi, controladora da GVT, anunciou planos de começar a operar pacotes de tevê paga, enquanto a concorrente Oi investe na área por meio da marca Oi TV.

De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a GVT se prepara para adicionar a tevê por assinatura no seu pacote de serviços ainda este ano. Atualmente a empresa, que tem sede em Curitiba, opera apenas telefonia fixa e internet. O presidente do grupo Vivendi, Jean-Bernard Lévy, também fala em investir na rede de fibra óptica para alcançar mais estados no Brasil.

Já a Oi, que ofereçe serviço pago via DTH (satélite), tem novos canais de filmes para os mercados do Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Legislação

Ainda que opere hoje com quatro tecnologias distintas, a esperada expansão do setor de tevê por assinatura depende da nova regulamentação federal, atualmente em tramitação no Senado. De acordo com o presidente da empresa de consultoria em telecomunicações Teleco, Eduardo Tude, a modalidade de tevê via cabo – especialmente via fibra óptica – é a que mais se desenvolve no mundo, e é justamente a que mais carece da regulação no Brasil. "Interessados neste mercado com certeza não faltam. O que falta é a regulamentação para começarem a operar", diz. A notícia da GVT querer entrar no páreo não traz surpresa ao consultor. "A rede de fibra óptica da GVT é apropriada para isso, e a Vivendi tem grande experiência nesse setor."

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