O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está crescendo rapidamente demais e precisa de mais transparência e competição, diz a revista britânica "The Economist".
Em reportagem de capa na edição desta semana, a revista ataca o avanço do Estado na economia e diz que o papel do banco no Brasil vem provocando polêmica.
A publicação lembra que os empréstimos do BNDES já excedem os do Banco Mundial. Os desembolsos somaram R$ 137 bilhões em 2009, o dobro de 2007. A publicação destaca as conexões políticas do banco, ao lembrar que o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega é ex-presidente da instituição e o atual presidente, Luciano Coutinho, é o favorito de Dilma Rousseff para sucedê-lo.
A revista aborda três questões principais: que o banco cresce demais, os empréstimos são subsidiados e com contabilidade obscura e o BNDES empresta a grandes empresas, como os frigoríficos JBS e Marfrig. O diretor de planejamento do banco, João Carlos Ferraz, responde à revista que os financiamentos foram decisões comerciais, a taxas também comerciais. Segundo ele, os subsídios, de menos de US$ 6 bilhões por ano, não elevam a dívida pública.
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