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O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou nesta sexta-feira que o projeto da Usina de Belo Monte sofre preconceito ideológico. "Alguns grupos, por questões ideológicas, são contra. Eles querem preservar tudo como está, mesmo que não seja necessariamente bom para a população lá", disse o executivo, que fez hoje uma palestra no Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (Ibef-RJ).

Segundo ele, a construção da hidrelétrica no Rio Xingu não pode ser vista apenas como um projeto de energia elétrica. Para Tolmasquim, o desenvolvimento social que o empreendimento trará precisa ser colocado na balança na hora de se analisar o tema. Mesmo alegando ser um defensor das minorias, o presidente da EPE lembrou que o projeto vai possibilitar atender 60 milhões de consumidores brasileiros. "As duas áreas mais próximas indígenas que não serão inundadas, tem ao todo 180 índios", ressaltou.

Tolmasquim não quis comentar possíveis revisões no valor do investimento, calculado em R$ 26 bilhões. Mas, aproveitou para defender o

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que concedeu licença de instalação para Belo Monte apesar de 11 das 40 exigências ainda não terem sido cumpridas. "Pelo que conheço, se foi dada essa licença é porque havia condições necessárias para que o empreendimento começasse. Tenho plena confiança nisso", disse. E completou: "Eles (técnicos do Ibama) podem até errar. Mas, eles erram por zelo demais, não de menos."

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