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A cotação do tomate subiu 70% em relação ao mesmo mês do ano passado e ajudou a fechar em alta o custo da cesta básica | Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo
A cotação do tomate subiu 70% em relação ao mesmo mês do ano passado e ajudou a fechar em alta o custo da cesta básica| Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo

Salário mínimo deveria ser de R$ 2.519,97, avalia Dieese

O salário mínimo do trabalhador no País deveria ter sido de R$ 2.519,97 em julho, a fim de suprir as necessidades básicas dos brasileiros e de sua família, como constata a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta segunda-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

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O preço da cesta básica não resistiu à alta de 70% no preço do tomate e fechou o mês de julho 2,29% mais cara em Curitiba , em relação ao mês de julho do ano passado. A capital paranaense é a oitava com o maior preço da cesta, entre as 17 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que divulgou os dados nesta segunda-feira (6). A pesquisa mostra que o curitibano precisa de R$ 268 para custear a comida suficiente para um mês.

O segundo produto alimentício que mais subiu na capital paranaense foi o feijão, com alta de 4,55%; seguido pelo arroz, com aumento de 2,3%. Os produtos comuns nas mesas de café da manh㠖 pão (1,17%), manteiga (0,87%), açúcar (0%) e leite (-1,97) – ficaram no meio da tabela e ajudaram a equilibrar a inflação. Entre os produtos que também amenizaram o salto da cesta básica estão a carne (-4,59%), a batata (-16,05%) e banana (-22,85%).

Com o resultado, uma família composta por um casal e duas crianças necessita de R$ 804 para suprir a demanda por alimentação de um mês. O índice equivale a 1,29 salário mínimos - variação que corresponde a um acumulado de 7,79% de inflação no preço da comida no ano.

Outros estados

Curitiba teve uma das menores variações no custo da cesta básica entre as capitais brasileiras. Apenas Fortaleza (2,16%), Manaus (1,95%) e João Pessoa (1,61), tiveram aumentos menores do que a capital do Paraná. No outro lado da tabela, as maiores altas foram encontradas em Belo Horizonte (8,41%), Rio de Janeiro (7,50%) e Porto Alegre (7,03%).

Porto Alegre e São Paulo foram os lugares onde a cesta básica atingiu o maior valor em julho. Na cidade gaúcha, o preço ficou, em média, em R$ 299,96, e na capital paulista, segunda colocada, quase o mesmo preço: R$ 299,39. Em um mês, é mais barato comer nas cidades de Aracaju (R$ 208,14) e Salvador (R$ 218,78).

O Dieese realiza todo mês a Pesquisa Nacional da Cesta Básica em Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

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