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Ele é criticado no mercado financeiro por (supostamente) ter sido brando demais nas elevações da taxa básica de juros (Selic). Também "apanha" de sindicalistas, que consideram o juro no Brasil elevado demais. Aos olhos de seus pares no mundo, porém, o presidente do Banco Central (BC) brasileiro, Alexandre Tombini, goza de alto prestígio.

Em um ranking elaborado pela revista Global Finance, que tem leitores em 163 países, Tombini tem uma avaliação melhor do que a maioria de seus colegas, superior até mesmo que a do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke.

No levantamento, que analisa o trabalho de 36 instituições (entre elas o Banco Central Europeu, BCE), Tombini recebeu conceito B+. À frente dele no ranking (com conceito A), ficaram apenas os comandantes dos bancos centrais da Austrália, da Malásia, de Israel, do Líbano, das Filipinas e de Taiwan.

Bernanke, ao contrário, ficou próximo da rabeira, com conceito C. Abaixo dele, apenas os presidentes dos BCs do Catar (Abdullah Saud Al-Thani, com C-) e da Argentina (Mercedes Marcó del Pont, com D).

Desde o estouro da crise global, em 2008, os bancos centrais assumiram papel preponderante nas ações para tentar recuperar as economias. Bernanke, por exemplo, vem liderando um processo sem precedentes de expansão monetária. O juro está em zero desde praticamente o início da crise e ficará assim até 2013.

Tombini, que assumiu em janeiro o lugar de Henrique Meirelles, tem se caracterizado por elevações do juro para combater a inflação - mas em um ritmo inferior ao que grande parte do mercado gostaria. Desde que assumiu o cargo, a Selic foi de 10 75% para 12,50% ao ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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