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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação cairá em outubro, mas descartou que a curto prazo atinja um nível inferior à meta mínima de 4,5%.

Em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", Tombini declarou que o IPCA, índice que registra a meta de inflação, "de jeito nenhum" vai ultrapassar a taxa registrada em setembro, quando chegou a 7,3% - nível mais alto desde 2005 no acumulado dos últimos 12 meses.

O presidente do BC acrescentou que esse recuo acontecerá mesmo com um eventual agravamento da crise mundial. "Temos coletas diárias e elas estão vindo, na margem, entre 0,30% e 0,40%", em comparação com uma taxa mensal entre 0,53% e 0,75% de outubro de 2010, destacou.

No entanto, apesar da previsão favorável para outubro, Tombini ressaltou que o Banco Central não pode adotar uma "política imprevisível" e, a curto prazo, o Brasil não atingirá uma meta inflacionária abaixo de 4,5%.

Para 2011, o governo federal fixou uma meta de inflação entre 4,5% e 6,5%. Já a taxa de crescimento da economia ficará entre 4,5% e 5,0%, segundo Tombini.

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