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A fábrica da Bosch em Curitiba completou nesta terça-feira (11) cinco dias de paralisação, após os trabalhadores recusarem, pela quarta vez, proposta de reajuste da empresa. O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) aguarda nova oferta da Bosch na manhã desta quarta-feira (12), que deve ser analisada em assembléia pelos cerca de 4,4 mil funcionários do chão de fábrica, de um total de quase 5 mil colaboradores.

A empresa não prestou informações sobre as negociações nem sobre eventuais prejuízos causados pela greve. Mas a situação atual da planta da Bosch em Curitiba é bastante complicada. A produção de sistemas de injeção para motores diesel é destinada para as montadoras brasileiras – que diminuíram o ritmo das atividades em todo o Brasil – e para o mercado externo, que tem registrado desaceleração.

Levando-se em conta todo o volume de injetores para motores diesel exportado por empresas do Paraná, as vendas para o mercado externo caíram 13% entre janeiro e setembro de 2008, em relação ao mesmo período do ano anterior. As compras da Alemanha, onde fica a matriz da Bosch, diminuíram 27% no período e as dos Estados Unidos, 35%.

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