Funcionários da General Motors de Gravataí (RS) ameaçam parar toda a produção nesta quarta-feira, 24, dos modelos Celta, Onix e Prisma. A greve por tempo indeterminado estava prevista para começar à meia noite, no terceiro turno de trabalho, composto por mil funcionários. O complexo emprega 8 mil funcionários, incluindo os das autopeças que atuam no mesmo terreno, e produz mil automóveis ao dia.
"Vamos começar parando o terceiro turno e depois os outros dois" disse o diretor administrativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari. Segundo ele, a direção da GM não apresentou proposta satisfatória na reunião realizada ontem, que terminou por volta das 19h30. A empresa ofereceu 8,5% de reajuste (repasse da inflação e aumento real).
Os funcionários reivindicam equiparação salarial com os trabalhadores das fábricas de São Caetano do Sul e São José dos Campos (SP). Só para igualar o piso seria necessário aumento de quase 70%, informou Ascari. Em Gravataí, o piso é de R$ 1.022 e, em São Paulo, de R$ 1.712. Eles também reivindicam igual valor em participação nos lucros. A GM não comentou o assunto na terça-feira, 23. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
-
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
-
Sérgio Cabral: no Instagram, vinhos e treinos na academia; na Justiça, cadeira de rodas
-
Entidade judaica critica atuação do governo Lula após morte de brasileiro em ataque do Hamas
-
Candidatos à vaga de Moro no Senado refazem planos após absolvição pelo TSE
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Deixe sua opinião