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Os trabalhadores da fabricante automobilística Opel exigem da matriz americana General Motors (GM) um plano industrial até 2014, como condição de conceder à empresa a ajuda financeira que precisa. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (13) pelo secretário-geral da seção sindical de União Geral dos Trabalhadores (UGT) na planta da General Motors (GM) em Figueruelas, em Zaragoza, Pedro Bona, após uma reunião dos representantes dos trabalhadores na localidade alemã de Mainz, próximo de Frankfurt.

Previamente, a General Motors reconheceu que para realizar o plano de reestruturação da Opel/Vauxhall vai precisar da ajuda financeira dos governos europeus e dos empregados.

Os representantes dos trabalhadores da Opel/Vauxhall se reuniram nesta sexta-feira em Mainz para tentar acordar uma posição comum depois que a multinacional decidiu não vender sua divisão europeia ao produtor de componentes austríaco-canadense Magna e seu sócio o banco estatal russo Sberbank.

Bono disse que "os representantes dos trabalhadores discutiram a situação atual e definiram quatro condições" para participar do plano de economia de Opel.

"Precisamos que a GM garanta o financiamento do projeto, assim como os novos modelos paralisados até agora (Astra e Meriva)", afirmou Bono.

Acrescentou que os trabalhadores querem que a General Motors "apresente um plano industrial concreto incluindo volume, produto e vendas até 2014 e o entregue no fórum europeu".

Exigem ainda "que a GM não tome decisões unilaterais como o fechamento de unidades ou faça demissões sem negociar com os representantes dos trabalhadores".

Por último, os trabalhadores da Opel afirmam que não farão concessões ao plano de economia da General Motors até receberem o planejamento industrial, que deve incluir uma participação dos empregados na empresa como havia oferecido a Magna.

A General Motors "deixou claro que está disposta a tomar as medidas necessárias para que o acordo seja alcançado com êxito no final".

Devolução

General Motors (GM) devolveu 200 milhões de euros (US$ 298 milhões) do crédito que recebeu do governo alemão para a Opel.

O diretor de Finanças da GM, Enrico Digirolamo, informou nesta sexta-feira em comunicado que até o próximo dia 30 de novembro a empresa ainda deve pagar outros 400 milhões de euros (US$ 596 milhões).

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