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Cerca de 40 trabalhadores da construção civil foram encontrados, pelo Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) no fim de semana, em condições degradantes em um canteiro de obras em Curitiba. Os operários estavam em alojamentos precários e muitos com os salários atrasados. Segundo o MPT-PR, as verbas rescisórias dos trabalhadores estão sendo pagas na sede no órgão na tarde desta terça-feira (27).

O procurador do trabalho Gláucio Araujo de Oliveira recebeu a denúncia no final da tarde de sexta-feira (23) e foi até o alojamento para verificar a situação. "Havia apenas um banheiro e um chuveiro no alojamento para cerca de 35 pessoas. A empresa não fornecia cobertores, nem roupa de cama. Os operários faziam suas refeições em cima de colchões, pois não existiam cadeiras e mesas. A alimentação também era precária", afirmou o procurador por meio da assessoria de imprensa.

De acordo com o MPT-PR, os operários vieram do Piauí, Maranhão e São Paulo e trabalhavam para a empresa Pontual Empreendimentos e Construção Ltda. A empresa, por sua vez, prestava serviços a uma construtora de Curitiba, que não teve o nome divulgado.

Os encargos trabalhistas foram assumidos pela construtora, que também vai pagar passagens para os operários voltarem aos seus estados de origem. O MPT informou que vai ajuizar ação civil pública contra a Pontual Empreendimentos pedindo indenização por danos morais coletivos por aliciamento de trabalhadores e alojamentos precários.

A reportagem da Gazeta do Povo está tentando ouvir a empresa.

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