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Trabalhos esporádicos considerados charmosos também são bastante cobiçados. O "detonador" de games Márcio Lima, de São Paulo, é free-lancer há cinco anos da Editora Europa e cria guias para jogos, do início ao fim, o que muito gamer gostaria de fazer – se não soubesse como é difícil. "Vou jogando, descobrindo os códigos, as portas secretas e anotando, até o final. Depois explico como chegar lá. Dá um trabalhão!", conta.

Lima diz que o tempo do trabalho depende da dificuldade do jogo, mas que geralmente leva alguns dias. "Sempre tenho prazo para terminar. Daí, fico jogando de 13 a 15 horas por dia e durmo só cinco ou seis horas. Uma vez levei uma semana." Segundo ele, jogar se divertindo é uma coisa, mas quando é obrigação é diferente. "Às vezes sou obrigado a jogar jogos que não gosto, e isso é o pior de tudo", reclama.

O professor de História e Filosofia Daniel de Medeiros certa vez conseguiu um serviço para fotografar locais famosos na Europa para a Editora Positivo. Foram quatro viagens, de duas semanas cada, que renderam duas mil fotos de países como Espanha, França, Portugal, Turquia, Grécia, Hungria, Itália, República Tcheca, Inglaterra, Holanda, Rússia, entre outros. "Foi um emprego sensacional. Eu ia a lugares a que os turistas não vão e tinha que fazer as legendas. Então conversava com as pessoas. Contribuiu para a minha formação", relembra. A remuneração cobriu o gasto com a viagem e os rolos de filme. Em troca, o professor cedeu os direitos de uso das fotografias.

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