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O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, rejeitou nesta sexta-feira as advertências de que os drásticos e simultâneos cortes de gastos planejados pelos governos que compõem a zona do euro poderiam levar o bloco de volta para a recessão.

Políticos norte-americanos apelaram para um estímulo contínuo para manter a recuperação global, enquanto vários economistas e acadêmicos temem que as medidas de austeridade a Atenas e outras capitais da Europa possam atrapalhar a incipiente recuperação na zona do euro

"Nós (BCE) somos totalmente contra a ideia de que reduzir gastos públicos dificulta o crescimento econômico", disse Trichet nesta sexta-feira em uma conferência organizada pelo centro de estudos financeiros da Goethe University, de Frankfurt.

"As medidas de consolidação vão ajudar a transformar a atual retomada em um crescimento sustentado."

Contudo, Lorenzo Bini Smaghi, outro membro da Comissão Executiva do BCE, alertou que as autoridades terão de agir com cuidado. "A tarefa será bastante difícil, não somente para a Grécia", afirmou.

"Estes ajustes fiscais serão difíceis, e por isso tem de ser acompanhados por uma estratégia de crescimento, um crescimento equilibrado."

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