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Os termos do novo pacote de ajuda de 109 bilhões de euros para a Grécia parece estar de acordo com a mensagem do Banco Central Europeu (BCE) contra criar um evento de crédito ou forçar a participação dos detentores de bônus privados no acordo, disse o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet. "Nós dissemos que era necessário evitar um 'evento de crédito' e, no momento, parece que conseguimos fazê-lo", disse Trichet em entrevista a ser publicada hoje pela revista francesa Le Point.

Além disso, as garantias fornecidas por meio do novo pacote para o BCE devem proteger o banco central no evento de um default seletivo (moratória parcial) da dívida grega, acrescentou Trichet. Críticos acusam o BCE de ceder à demanda dos líderes da zona do euro no novo plano para a Grécia. Trichet defendeu a força do euro como moeda e disse que a divisa "nunca esteve em risco", mesmo quando a estabilidade financeira da zona do euro foi ameaçada pelos problemas fiscais da Grécia.

"O euro, como moeda, é sadio e confiável, e não é afetado pelas pressões dos riscos soberanos", disse Trichet. Ele reiterou que a Grécia deve seguir avante com as medidas de austeridade e o plano de privatização acertados. Fora a Grécia, a zona do euro como um todo enfrenta menos problemas fiscais do que os Estados Unidos e o Japão, embora precise dar passos "tremendos" para melhorar sua governança, opinou Trichet.

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