Um emocionado Jean-Claude Trichet se aproxima do fim de 24 anos de política monetária, após participar de sua última reunião informal com ministros de Finanças europeus na condição de presidente do Banco Central Europeu (BCE).
O francês vai passar a chefia do BCE ao presidente do Banco da Itália, Mario Draghi, no final de outubro, em meio às dificuldades da zona do euro de conter uma aguda crise de dívida, que para alguns economistas ameaça inclusive a própria existência do bloco.
"Estou muito emocionado", disse Trichet a vários jornalistas após um encontro informal de dois dias do "Ecofin", na cidade polonesa de Wroclaw.
"Eu apenas cumpri minha função e participei desses encontros informais por 24 anos consecutivos como diretor do Tesouro (francês), então como presidente do Banco da França e depois como presidente do BCE", afirmou Trichet. "Muita coisa aconteceu durante esse tempo."
Questionado se poderia aparecer em futuros encontros de chefes de Finanças da UE, ele insistiu que não e acrescentou: "Eles vão fazer o trabalho".
Trichet defendeu firmemente o mandato do BCE de manter a inflação sob controle e de desempenhar seu papel em resposta à crise financeira que golpeou a Europa em 2008 e 2009.
Mas ele também foi criticado pelas tentativas do BCE de acalmar tensões nos mercados de dívida ao comprar bônus de Estados da zona do euro com finanças públicas mais fracas.
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