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Profissional na Bolsa de Nova York. Mercado está tenso nesta segunda (6), após tweets de Trump reacenderem guerra comercial com a China.| Foto: Drew Angerer/Getty Images/AFP

A segunda-feira (6) começou tensa no mercado financeiro mundial, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reacender, no fim de semana, a guerra comercial com a China, dizendo que irá aumentar as tarifas norte-americanas sobre os produtos do gigante asiático para 25% na sexta-feira (10).

Este aumento dos tributos sobre cerca de US$ 220 bilhões em mercadorias chinesas era algo previsto em março, mas que foi adiado graças a série de negociações entre representantes dos dois países. Empresários e investidores se viram pegos de surpresa com o anúncio de Trump, feito, como sempre, pelo Twitter.

Segundo informações da agência Reuters, o índice CSI300, com as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, e o índice Xangai caíram mais de 5%. Seria a maior queda desde fevereiro de 2016. Também por lá, de acordo com a Reuters, cerca mil empresas sofreram uma desvalorização superior a dez pontos percentuais.

As bolsas europeias também operam em queda de mais de um ponto percentual. No Brasil, além do temor global sobre o conflito EUA-China, há alguns fatores internos preocupantes. O boletim Focus, publicação semanal do Banco Central que traz sempre um apanhado da percepção do mercado sobre os indicadores macroeconômicos do país, trouxe uma queda significativa na projeção dos especialistas para o PIB de 2019, de 1,70% para 1,49%.

O Ibovespa estava em queda de 1,05% por volta das 11h15. Segundo a Necton, após fechar em queda de 0,25% na última sexta-feira (3), o índice da Bolsa brasileira deve refletir hoje as tensões comercias entre China e EUA.

O dólar comercial, também influenciado por essa tensão, avança 0,62% sobre o real, cotado a R$ 3,96 na venda.

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