A União Europeia deverá reduzir sua ajuda às nações em desenvolvimento nos próximos anos, à medida que busca concentrar seus escassos recursos nos países mais necessitados do mundo, disse o comissário de ajuda da UE em entrevista.
Os países emergentes aparecem com destaque na lista da UE de beneficiários da ajuda de 2007 a 2013.
A Índia deveria receber cerca de 400 milhões de euros (550 milhões de dólares) durante o período, a China, cerca de 170 milhões, e o Brasil, cerca de 61 milhões. Grande parte do dinheiro é destinada a projetos relacionados ao comércio bilateral, proteção ambiental e oferta de energia.
Agora, esses países são capazes de prover para si mesmos, disse à Reuters o Comissário Europeu do Desenvolvimento, Andris Piebalgs.
"A China não vai estar na lista. O Brasil não vai estar na lista ", disse ele.
A Comissão ainda não decidiu formalmente quais países não receberão a ajuda ao desenvolvimento no período de sete anos do Orçamento a partir de 2014, mas essas três grandes economias emergentes --China, Brasil e Índia-- provavelmente não figurarão na lista, acrescentou.
A UE teria como alvo a saúde, educação, agricultura sustentável e energia limpa entre 2014 e 2020.
-
Lula diz que Brasil tem estabilidade de sobra para o investidor. Os fatos mostram o oposto
-
Autor diz que aceita retirar PL antiaborto se PSOL desistir de ação no STF
-
Quem é o youtuber petista acusado de enriquecer espalhando fake news sobre a direita
-
Mercado prevê que taxa de juros não deve baixar mais neste ano às vésperas de reunião do Copom
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Deixe sua opinião