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Os governos da União Europeia deverão adotar um embargo contra importações de petróleo da Síria até o final da próxima semana, para aumentar a pressão sobre o presidente Bashar al-Assad, informou um diplomata da UE nesta quarta-feira.

O bloco concordou na sexta passada em explorar novas sanções contra Assad em resposta à repressão de cinco meses contra manifestantes pró-democracia, na qual, segundo as Nações Unidas, 2.200 civis já foram mortos.

Uma rodada de discussões já aconteceu em Bruxelas na segunda-feira, disse o diplomata, e as nações da UE não levantaram objeções.

"Todo o processo pode ser concluído até o final da próxima semana se tudo caminhar de acordo com o plano", afirmou o diplomata, sob condição de não ser identificado.

A Síria produz cerca de 400 mil barris por dia de petróleo, exportando cerca de 150 mil barris diários para países europeus, especialmente Holanda, Itália, França e Espanha.

A França se pronunciou sobre o tema. A porta-voz do governo, Valérie Pécresse, afirmou que o país quer sanções duras contra a Síria e mais pressão da UE para que haja uma transição democrática lá.

"Gostaríamos de ver maior pressão das Nações Unidas, da comunidade internacional, sobre a Síria por uma transição democrática", afirmou.

A UE já tem sanções contra diversas autoridades sírias e várias entidades estatais, mas adotou medidas adicionais, com alguns Estados preocupados sobre arriscar os interesses comerciais na Síria.

Nações ocidentais circularam um esboço de resolução da ONU na terça-feira pedindo sanções contra Assad, membros da família dele com influência e aliados importantes. O presidente francês, Nicholas Sarkozy, poderá discutir a questão quando se encontrar com o presidente chinês, Hu Jintao, em Pequim na quinta.

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