• Carregando...

O homem que tenta reerguer a Drogamed elevou de doze para até quinze horas o expediente diário quando se tornou proprietário da rede, no fim de janeiro. Mas faz tempo que ele se acostumou a longas jornadas: entre os 21 e os 29 anos, quando exerceu a profissão de engenheiro de pesca – fez até uma pós-graduação na área no Japão –, cruzou oceanos por períodos de 45 a até 80 dias trabalhando na pesca de atum. "Saíamos da Califórnia e seguíamos os cardumes, atravessando todo o Oceano Pacífico até a Polinésia", conta Hugo Rodríguez, enquanto tira da gaveta uma coleção de fotos de sua vida pesqueira. Um verdadeiro teste de paciência para quem é descrito como "elétrico" e "inquieto". Quando enfim cansou da rotina de longas viagens, Rodríguez se casou com uma peruana. Depois de cursar um MBA em negócios nos Estados Unidos, Rodríguez começou a carreira corporativa no banco Chase Manhattan, no Peru, e em seguida transferiu-se para a Procter & Gamble. Trabalhou também no México, Chile e Brasil. Em 1999, a esposa morreu de um câncer e ele voltou ao Peru.

Tempos depois, apaixonou-se por uma brasileira, ex-colega da Procter & Gamble, e em 2000, casou e mudou para São Paulo. Enquanto ela prestava consultoria independente de gestão de negócios, ele passou pela PepsiCo e, em seguida, pelo Pão de Açúcar. Ali teve sua experiência profissional mais marcante: "Pela primeira vez eu estava no varejo, do outro lado do balcão. E foi muito importante conhecer o Abílio Diniz. Ele não é bonzinho ou fácil, mas sabe onde quer chegar e faz as coisas acontecerem para isso." (FJ)

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]