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Telhado verde na Europa, onde a técnica ganha força | Divulgação
Telhado verde na Europa, onde a técnica ganha força| Foto: Divulgação

Os estudantes de química ambiental Renata Antunes e Diego Costa, e a engenheira civil Aliny Borba querem difundir no país o uso do "telhado verde", sistema que utiliza vegetação viva na cobertura de prédios e residências.

A iniciativa dos jovens (todos na faixa de 22 a 24 anos) está diretamente ligada ao meio ambiente e ainda precisa amadurecer um pouco, mas está desde já enraizada na busca pela sustentabilidade. A Verde brasilis é um projeto de empresa que está incubada no Ho­­tel Tecnológico da Universidade Tecnológica Fe­­de­ral do Paraná (UTFPR).

"A vantagem de ter uma cobertura vegetal está na forma natural de se conseguir um isolamento térmico. Isso possibilita a redução do consumo de energia com ar-condicionado em períodos de calor e de aquecedor nos meses de frio. Além disso, as plantas servem como filtro para captar água da chuva e ajudam no sequestro do carbono despejado na atmosfera", explica Renata.

O sistema ainda é pouco conhecido no Brasil, mas muito difundido em países europeus. O projeto custa em média R$ 120 o metro quadrado e a vegetação usada varia de acordo com as condições climáticas específicas, considerando ainda a estética desejada pelo consumidor. "Não é um produto exatamente barato, mas serve para quem sabe a importância de ser sustentável", afirma Renata.

Outro produto em vias de desenvolvimento pela em­­presa é o "Tratamento de Esgoto por Zona de Raízes". O sis­­tema, que consiste no plantio de determinadas espécies de plantas próximas a uma fossa séptica, permite a fil­­tragem das águas de esgoto doméstico com eficiência de filtragem de 98%, permitindo a descentralização das estações de tratamento e o despejo direto das águas de efluentes no corpo hídrico, sem impactos ambientais. Mas, antes de lançar seus produtos, a Verde brasilis ain­da deve cumprir algumas etapas dentro do processo de desenvolvimento da incubadora da UTFPR e, de acordo com o cronograma, poderá comercializá-los em um prazo de até dois anos.

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