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No que diz respeito a refeições coletivas, serviço de qualidade passa invariavelmente por variedade. Isso porque a principal reclamação dos "funcionários-clientes" costuma terminar com um "de novo?", como "Essa carne de novo?" ou "Macarrão de novo?".

Esse foi um dos motivos que levaram a fabricante de equipamentos e sistemas elétricos Arteche, na Cidade Industrial de Curitiba, a mudar recentemente de fornecedor. "O pessoal estava cansado da comida e o antigo fornecedor não tinha tanta qualidade", diz a diretora administrativa da companhia, Sílvia Penner Gerber.

Com a mudança, o restaurante passou a oferecer mais variedade para as 250 pessoas que almoçam no local diariamente. Além do bufê normal, que serve salada, guarnições e dois tipos de carne, os funcionários podem optar pela "Praça do Sabor" ou pelo prato light. "Na ‘praça’ a refeição é feita quase na hora. Um dia tem batata suíça, no outro uma massa ou então um sanduíche."

"A satisfação do cliente depende muito da variedade. Por isso os bufês por quilo atendem tanto à necessidade da população e ganharam tanto espaço. Quanto mais variedade, mais chance de satisfazer", diz Roberto Oliveira, diretor-presidente da Exal, empresa que administra o restaurante da Arteche.

Ilhas

O modelo adotado na Arteche segue as tendências modernas do setor: a criação de ilhas de alimentação, onde se oferece vários tipos de serviços. O restaurante da Spaipa, fabricante da Coca-Cola instalada em Curitiba, segue esse formato e os funcionários têm quatro locais à disposição. Além do bufê normal (onde são oferecidos seis tipos de salada, três de carne, complementos e sobremesa) há uma opção diária de prato light, o espaço para "pratos especiais" e a "Parada do Gourmet". Nesta última, são servidos pratos feito na hora, como batata recheada ou massas.

"A empresa se preocupa muito em inovar e oferecer alternativas para os nossos colaboradores. É difícil contentar todos, mas temos um nível de satisfação muito bom", diz a analista de recursos humanos da Spaipa, Ana Lúcia Gomes. Diariamente são servidas 800 refeições no restaurante da fábrica – que atende os funcionários, acionistas, gerentes e diretores.

Segundo Ana Lúcia, o preço unitário da refeição é atualmente de R$ 5,03 – sendo 20% pago pelo funcionário e o restante pela própria empresa. "Há muito tempo optamos por terceirizar o restaurante. Sai mais caro, mas seria inviável administrarmos", diz. "Além disso, como é especializada, a empresa de refeições coletivas está sempre buscando melhorias e trazendo novidades."

Investimento

Em geral, neste tipo de contrato, cliente e fornecedor dividem os custos da implantação de um restaurante industrial. Foi o que aconteceu com a Arteche. "Nós tínhamos o espaço, o mesmo que já era usado pelo outro administrador, e eles investiram em balcões e equipamentos", diz Sílvia. A empresa optou por ter um restaurante terceirizado, conta a diretora, porque a atividade tem uma série de peculiaridades. "É muito complicado para fazermos isso sozinhos."

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