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O grupo

O grupo Positivo atua nas áreas educacional, gráfico-editorial e de informática. Fundado em 1972, em Curitiba, ele tem 4,5 mil funcionários. No ano passado, seu faturamento foi de R$ 1,85 bilhão.

Educacional

Em escolas próprias, a rede tem 20 mil alunos de educação infantil e ensino fundamental e médio. Outras 2,5 mil escolas públicas e privadas de todo país, além de unidades no Japão e nos Estados Unidos (para brasileiros), utilizam o sistema de ensino Positivo. Quinhentos mil alunos usam a metodologia. O Unicenp tem 10 mil alunos de graduação e pós-graduação.

Gráfico-editorial

A área é composta por duas empresas: a Gráfica Posigraf e a Editora Positivo. Esta última foi fundada em 2004 e atua no Brasil e no exterior com duas divisões de negócios (sistemas de ensino e livros e periódicos). A Posigraf tem o maior complexo industrial do segmento no país, com capacidade para fazer 691 mil impressões por hora. A empresa é líder em grandes tiragens, segundo a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). Seu faturamento em 2006 foi de cerca de R$ 336 milhões. Cerca de 80% da produção da Posigraf é feita para terceiros (como impressos editoriais, livros e revistas, e comerciais, como catálogos e folhetos).

Informática

A Positivo Informática é líder nacional na fabricação de microcomputadores. A área tecnológica é responsável também pela produção de softwares e soluções educacionais. Empresa de capital aberto, a Positivo encerrou 2006 com faturamento líquido de R$ 1,16 bilhão, um crescimento de 89% na comparação com o ano anterior.

Até o fim do próximo ano, estarão em operação no Centro Universitário Positivo (Unicenp) um centro de exposições, um novo teatro e um hotel – obras que completam, oito anos depois da sua criação, em 1999, o projeto inicial do campus. O investimento deve ultrapassar R$ 37 milhões, dos quais R$ 15 milhões serão utilizados no teatro. A construção civil do hotel e do centro de convenções receberá o restante, R$ 10 milhões e R$ 12 milhões, respectivamente, aos quais ainda devem se somar os recursos para toda a infra-estrutura interna.

As obras estão em andamento e 80% delas são feitas com recursos próprios da holding Positivo, que inclui editora, gráfica e as escolas de ensino médio e fundamental. A Positivo Informática, de capital aberto, tem caixa separado. O restante do projeto será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A projeção do grupo é que em quatro anos, tempo estimado para o "amadurecimento" do negócio, o braço de eventos e exposições esteja faturando R$ 4,5 milhões anuais. A estimativa é recuperar o investimento em 10 anos.

Segundo o diretor-presidente do Grupo Positivo, Oriovisto Guimarães, o centro de eventos será "vocacionado", ou seja, dedicado a congressos científicos e feiras tecnológicas, e as atividades do teatro serão complementares ou voltadas à cultura. "A idéia é que haja uma sinergia total com a atividade acadêmica", aproveitando-se as instalações que o câmpus tem, como laboratórios, sem interferir nas atividades dos alunos.

Espaços

O centro de exposições e o teatro devem ser inaugurados em março de 2008 e serão administrados por uma equipe do próprio grupo. Segundo o diretor geral do Expo Curitiba, Marcelo Franco, serão contratadas 20 pessoas. Parte delas já está trabalhando na captação de exposições e congressos.

Doze eventos já estão programados para os espaços – o primeiro deles em abril de 2008. "Existe uma demanda reprimida em Curitiba porque falta espaço para grandes eventos. Alguns deixaram de vir para cá porque não havia espaço na agenda do Guaíra, por exemplo." O Teatro Positivo, como será chamado, será o maior da cidade, com capacidade para 2,3 mil pessoas. O Teatro Guaíra tem 2.173 lugares.

Franco diz que a meta para o espaço, depois de quatro anos, é uma taxa de ocupação de 250 dias no ano – índice que acompanha os registrados nos melhores empreendimentos de São Paulo. "Poucas vezes fizemos um investimento tão estudado. Isso não exclui o risco, mas contamos com uma demanda que já existe", completa Guimarães.

Já a administração do hotel será terceirizada, para uma bandeira ainda não definida. "Temos ofertas de quatro redes hoteleiras. A definição deve ser feita até o fim deste ano", diz Guimarães. Segundo o presidente do grupo, o hotel é um "complemento necessário" para dar suporte ao centro de convenções e deve começar a operar apenas no fim do ano.

O Unicenp tem 10 mil alunos, entre graduação e pós-graduação. A área educacional, da qual o centro universitário faz parte, responde por 20% da receita total do grupo Positivo – em 2006, o faturamento chegou a R$ 1,85 bilhão.

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