• Carregando...

O Banco Central do Brasil e o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) anunciaram nesta terça-feira (3), que a linha de troca de moeda de dólares americanos por reais no montante de até US$ 30 bilhões, originalmente válida até 30 de abril de 2009, será estendida até 30 de outubro de 2009.

A linha de troca de moedas foi anunciada em 29 de outubro de 2008, após a piora da crise financeira internacional. Caso o governo brasileiro deseje sacar estes recursos, eles irão para as reservas internacionais do país - atualmente em torno de US$ 200 bilhões. Até o momento, o governo brasileiro ainda não sacou os recursos.

Sem condições

Como o anunciado anteriormente, o BC lembrou que a linha de troca de moedas não implica "condicionalidades de política econômica e será utilizada para incrementar os fundos disponíveis para as operações de provisão de liquidez em dólares pelo BC".

O anúncio de hoje inclui também os acordos de swaps recíprocos de moedas entre o Federal Reserve e o Banco da Reserva da Austrália, o Banco do Canadá, a Autoridade Monetária de Cingapura, o Banco da Coréia, o Banco Nacional da Dinamarca, o Banco Central Europeu, o Banco da Inglaterra, o Banco do México, o Banco da Noruega, o Banco da Reserva da Nova Zelândia, o Banco Real da Suécia e o Banco Nacional Suíço, informou o BC brasileiro.

Estratégia de combate à crise

"O acordo de swap de moedas com o Federal Reserve é parte da estratégia de atuação do BC no combate aos efeitos da turbulência financeira internacional sobre a economia brasileira e evidencia a importância da estreita cooperação entre autoridades monetárias na atual conjuntura internacional", informou o BC nesta terça-feira.

Ao anunciar a medida, em outubro do ano passado, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, avaliou que ela é um tipo de reconhecimento da "qualidade da política econômica implementada no Brasil" e demonstra que o país é uma das economias"sistematicamente importantes no mundo". "E essa medida também aumenta os mecanismos de defesa contra a escassez de liquidez", disse Meirelles na ocasião.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]